May 13, 2013

Apresentação

Missão

Definimos a Missão conforme o estipulado no nosso Compromisso:
“A Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Mora, também mais abreviadamente denominada Santa Casa da Misericórdia de Mora,…fundada no ano de 1575, …constituída…com o objectivo de satisfazer carências sociais…”(artigo 1.º-1)…“expressamente se consigna que o âmbito da actividade social da Instituição não se confina apenas ao campo da chamada segurança social e pode abranger, também outros meios de fazer bem, quer no sector da saúde quer no da educação.”(artigo 4.º).

“Boas práticas”

A Santa Casa da Misericórdia de Mora é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que vem desenvolvendo a sua actividade através de um conjunto de respostas organizadas e integradas de cuidados de saúde e apoio social à população, a diferentes níveis, desde a intervenção precoce na criança e na família, até à reabilitação e promoção da autonomia do idoso.
Dispondo de um conjunto de equipamentos sociais, meios técnicos e recursos humanos qualificados, estas respostas estruturam-se, mediante uma abordagem multidimencional e multidisciplinar, em programas adaptados ao evoluir das necessidades específicas da população local.

Esta Instituição organiza-se em três grandes departamentos funcionais:

  • Departamento de Infância e Juventude com Creche, Jardim de Infância e Serviço de Intervenção Precoce;
  • Departamento Família e Comunidade  com o serviço de Atendimento/Acompanhamento Social;
  • Departamento de Gerontologia e Geriatria abrangendo o Lar de Idosos, Cento de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário, Serviço de Apoio Domiciliário Integrado, Unidade de Cuidados Continuados e Centro deRecuperação Global;

Num contexto onde:

  • O envelhecimento demográfico da população do concelho de Mora (272,84%),
  • O retorno da uma parte da população migrante ao local de origem,
  • As características sócio-culturais inerentes à região Alentejo,
  • O isolamento social e dispersão geográfica,
  • Situações de exclusão social, com incidência na população idosa
  • O aumento progressivo da esperança de vida,
  • O aumento de acidentes e de diferentes patologias de evolução prolongada e/ou progressiva e potencialmente incapacitantes

e tendo em conta a dinâmica das situações de dependência, nas quais se encontram pessoas que, por razões ligadas à falta e/ou perda de autonomia física, psíquica ou intelectual, têm necessidade de cuidados de saúde e apoio social, exigindo a adopção de uma abordagem sistémica nas respostas que privilegiem a satisfação das crescentes carências.

A Avaliação multidimensional e multidisciplinar das necessidades da pessoa idosa

Partindo de um diagnóstico com base nas avaliações de dependência física, mental e funcional e de um levantamento das necessidades e expectativas da pessoa idosa, mediante uma análise multidimensional e multidisciplinar nas suas vertentes bio-psíquico-social, procuramos que as respostas individualizadas vão ao encontro da satisfação destas as mesmas pessoas. A elaboração de um Plano Individual de Cuidados com o envolvimento dos próprios, pressupõe uma intervenção articulada dos diferentes profissionais.

A Promoção da Autonomia e Independência

Atendendo a que o processo de envelhecimento enforma de maneira diferente de acordo com as características bio-psico-sociais de cada indivíduo tais como o género, a idade, o estado de saúde, as condições sócio-económicas e outras, ao promover o auto-cuidado e a autonomia da pessoa idosa,

pretende-se contribuir para o seu envelhecimento activo e retardar a sua institucionalização, considerando-se que o idoso deverá conservar-se activo e inserido na comunidade, pois a sua permanência no meio irá exercer efeitos benéficos inegáveis ao nível do bem-estar e na melhoria da sua qualidade de vida.

A Promoção da defesa da Cidadania

O respeito pela individualidade e ter apreço pelo que o outro é, o proporcionar-lhe escolhas e tomadas de decisão, o direito à privacidade e intimidade, à confidencialidade e reserva da sua vida privada, a defesa da sua dignidade, igualdade, participação e capacidade de exercer os seus direitos, são valores inalienáveis que não se perdem com a idade e componentes da sua realização pessoal, bem estar e auto-estima. Dar voz á pessoa idosa e envolvê-los como parceiros das equipas de cuidados contribui para rever e melhorar os cuidados que recebem.

O papel do programa Lúdico-Ocupacional

As actividades lúdico-ocupacionais inserem-se num programa transversal a todas as valências desta instituição, tendo por base num plano de acção multidisciplinar, com incidência no estímulo, envolvimento e participação activa dos idosos na organização das actividades, de natureza sócio-cultural, desportiva e artística, com o objectivo de promover a autonomia, a auto-estima, o envelhecimento activo, a qualidade de vida e bem-estar dos indivíduos.

Resposta sistémica de intervenção integrada

A Santa Casa da Misericórdia de Mora dispõe de um conjunto de equipamentos e respostas às diferente necessidades da pessoa idosa, dos autónomos aos dependentes, e que vão dos cuidados básicos e/ou instrumentais de vida diária, aos cuidados de saúde, apoio social e reabilitação.
A Instituição desenvolve ainda um conjunto de parcerias com objectivo operacionalizar um conjunto de respostas integradas, maximizar recursos e desenvolver sinergias, envolvendo transversalmente outras estruturas e serviços locais públicos e privados em diferentes áreas de intervenção (saúde, social, segurança, solidariedade, educação, cultura e lazer).

As Boas Práticas como política de Qualidade

O conjunto das boas práticas desenvolvido por esta instituição integra a nossa política da Qualidade, assente numa estratégia de melhoria contínua, onde a orientação para o utente, o considerar os colaboradores como factor de êxito, a realização do trabalho e a prestação do serviço e a responsabilidade perante a comunidade, traduzem uma nova abordagem dos problemas e da procura de novas soluções ao serviço das pessoas, principalmente das vais vulneráveis.

Estratégias de programação

Perspectivas de evolução demográficas e sociais relevantes na organização de cuidados a idosos, globais, nacionais e locais.